jueves, 17 de enero de 2019

QUANDO SILVANO ASSOBIOU

O pequeno Silvano assobiou por cima da ameixeira
3 metros do concreto onde o mundo estava,
e aquele que ele observou com os olhos quando criança,
pessoas que não entendem o aconselharam a descer,
porque sua vida naquele momento risco de seguro,
e ele em sua consciência inocente apenas sorriu.
Um por um eles se juntaram para tentar convencê-lo,
e a gentileza aos maus tratos sem pausa estava acontecendo,
e as pessoas e mais pessoas vieram como um pacote raivoso,
por tanta liberdade não poderia levar a nada de bom.
A turba pensante pensou e pensou o caminho,
para acabar com esse ato imprudente de rebelião,
e vendo que eles não conseguiam nem sorrir para ela,
entre eles foram culpados por um fracasso tão vergonhoso.
Uma mão engenhosa entre o tumulto lançou uma pedra,
e atrás dela milhares de pedras escureciam o céu
e Silvano caiu como as verdades que ninguém quer ouvir,
ao vazio da intolerância dos homens de mármore.
Uma mulher idosa regou seu corpo rígido com suas lágrimas,
e um raio de sol fez o foco em seu peito,
e a ameixeira ao lado dele começou a dar frutos
Eles alimentaram os filhos de pessoas que não entendem.

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